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11 de novembro de 2012

Curta Animação- Uma história de amor



Uma postagem de outro blog que tenho.
Vale a pena da uma olhadinha
animação sem palavras, essas,  ficam por sua conta!!!

http://devaneiosdeumalagarta.blogspot.com.br/2012/11/historia-sem-palavras-invention-of-love.html

7 de agosto de 2012

Reboliço

Nossa, tudo novo no blogger, será que sei postar??? rsrsrs
Tô bem sumida daqui, mas nunca penso em parar, um cantinho especial, escrevo  e me sinto bem porque ele está aqui. Perdi cinco quilos dançando e não ligando muito por dieta, por isso voltei para escrever. O prazer da comida, de se sentir preenchida, sem lacunas, é único. Por isso é tão difícil dizer não, nossas frustações, ansiedades, mal querenças, desilusões...acabam momentaneamente diante de um bom doce, uma comida favorita, quanto mais calórica melhor, mas sensações provocam no organismo....o que eu tenho tentado é procurar coisas que substituem essas sensações. Tantas coisas eu deixei de fazer por medo na minha vida, medo infundados, medos imaginários...estou tentando resgatar isso em mim. Por que se penso só em dieta, engordo bem mais, e se emagreci cinco quilos comendo bem, o que eu tinha vontade, mas por esta fazendo coisas que amava, a comida ficava em segundo plano, emagreci, por que não prestar atenção no que eu coloco no prato.

Foto do Chile, eu, com todo meu peso, tentando esquiar pela primeira vez. Não podia deixar isso passar em branco, medo? Tive. Muitos até, medos reais e medos imaginários....


29 de janeiro de 2012

          Olá meninas, que semana hein. Tá difícil não jacar.Mas enfim nem tudo está perdido, bora correr atrás do preju.  Recebi um selinho da Nessah (http://estouentediada.blogspot.com/) muito obrigada querida, muito significativo eu pensar como tudo começou tem tanto tempo que terei que fazer um esforço pra lembrar.

Sempre comi muito bem, mas como sempre fui muito ativa, era magrinha, adorava jogar futebol.  Comecei  então a engordar com 18, naquele momento que você para de crescer na vertical e começa na horizontal...rsrs...Mas, mesmo assim cheguei a pesar 68 quilos, mas isso não me incomodava, depois quando estava perto dos 21 anos, agravou a depressão ( não digo que começou nesse tempo, porque a depressão demora um tempo até você perceber, no início você acha que seus gostos estão mudando, prefere ambientes com menos movimentos,  menos pessoas até que se dá conta que não tem saído por um boooom tempo. Com 21 anos fiquei uns três anos sem sair de casa, não tinha ânimo pra fazer nada, só levantava da cama pra  fazer as necessidades e me alimentar, com isso engordei 20 quilos, mas nem me tocava em emagrecer a minha cabeça estava num mundo perdido, sem emoções, sensações, alegrias e sentimentos, um mundo cinza, sem graça, sem sabor. Depois disso comecei a ter compulsão alimentar, precisava preencher um vazio que todos temos e que cada um busca em algum lugar ou algo  para preencher, eu fui pelo caminho mais fácil a comida, sim ela, comer satisfaz, dá prazer, segurança, consolo, instantaneamente melhora o astral. Quem nunca sentiu a sensação  imensa de prazer ao comer um chocolate? Comida lembra a primeira experiência de aconchego da  vida, o conforto do colo materno e a satisfação que encontramos de nossas necessidades no leite materno. A compulsão começa assim na busca do prazer,  no início satisfeita, porém se torna um poço sem fundo, fazendo você comer, comer até não aguentar mais,  o seu corpo grita, vomita... e nisso ganhei 115 quilos. Já estou gordinha a 9 anos, procurei ajuda, curei a depressão, depois a compulsão, busquei me conhecer, quem era aquela que eu via no espelho, o que ela mais gosta, o que a deixa feliz, zangada, triste... agora quero perder peso, não pra me sentir mais bonita, já me sinto e tenho certeza que isso é uma sensação de espírito (pergunte a uma amiga com corpo perfeito e de rosto bonito, se ela fica contente com o que vê no espelho???) Aprendi a amar demais minha vida a ponto que quase não tenho o que pedir pra melhorar, não    que ela sela perfeita, mas por estar aonde eu gostaria de estar. E por  gostar de viver, quero emagrecer, pra não sentir dor no joelho, andar de bicicleta, correr sem me cansar, não ter pressão alta, nem colesterol, muito menos diabetes. Nunca deixei  de fazer nada pelo  fato  de ser gordinha, somente o que realmente é impossível fazer pra minha segurança, não serei hipócrita nem sempre foi fácil, no início extremamente difícil, imagina as pessoas acostumadas a me ver com 68 quilos, de repente me vê com 100??? Quase não comento que tive depressão, as pessoas olham também até eu se tivesse esse peso, já até escutei murmurar isso, digo em alto bom tom, não engordei e fiquei deprimida, a depressão foi um dos motivos que  me fez ganhar peso. Já fui magra sim e bem menos feliz do que sou hoje. Elas normalmente que abaixam a cabeça, elas não se sentem felizes com elas mesmas, por isso precisam agredir os outros. Vou terminar por aqui se não escrevo um livro. Adorei escrever, é bom lembrar a nossa própria história.


Vamos lá indico esse selo pra


Drica   (http://drika-drika-comeandodozero.blogspot.com/)


Tai   (http://eliminandoexcesso.blogspot.com/)


Cristiane (http://cristianedf.blogspot.com/)


Fabi  (http://docebelleza.blogspot.com/)


Sammy Leilane( http://www.maislightdoquenunca.com.br/)


Vivi (http://viviemmanutencao.blogspot.com/)


Um beijo meninas e uma ótima semana.





22 de janeiro de 2012

São tantas coisas

 Hoje, me inspirei no post da Vivi (Programa de autoestima e emagrecimento), ela comentou sobre as fotos que são antigas e não nos assumimos como somos. Há uns dois anos deixei de usar esse loiro da minha foto e não uso esse tipo de maquiagem, no momento estou usando meu cabelo na cor natural e deixando suas ondas também ao natural. Estou vivendo esse momento, sem muita ditadura do que é belo. Não  tirei a foto por medo de ser reconhecida,  aqui me sinto livre pra escrever e ser todas as faces que tenho, minhas fraquezas e medos,  sem julgamentos, sem parecer menos profissional. Mas ler ao post percebi que para ser inteira e alcançar meus objetivos, não posso ter medo e me lançar!!!

Estou sem máquina, mas essa é mais recente que tenho.

Essa foi uma amiga que tirou e pôs no face, brinquei muito nesse dia...rsrs 
 

E agora, voltando a falar de medos, acho que não irei emagrecer essa semana, sim, estou comendo um pouco a mais do que deveria. Jaquei duas vezes!!! Nada muito exagerado, mas como estou fazendo RA e não uma dieta restritiva demais é o suficiente para não perder peso. Então amanhã dia de pesagem. :(

17 de janeiro de 2012

Dia de Pesagem - pequenos passos para um grande desejo

            Oieee, essa semana fiz direitinho a RA, tô muito orgulhosa de mim, quem já leu uns post meus antigos, sabe que tenho tive compulsão alimentar. Vocês não tem ideia como estou emocionada por não estar sentindo a compulsão mesmo num momento difícil como estou vivendo. 

           Me pesei na segunda e vi na balança o número 110. Poderia estar mais feliz, mas, só vou ficar feliz mesmo quando sair da casa dos três dígitos, aí sim vou comemorar demaaaaaaaaaais.

Estou participando do desafio Boa Menina, adorei o nome e amei o desafio, principalmente por falar de autoestima, sim, o que tem que acabar é o peso em excesso não o que sentimos por nós mesmas. Então bora se cuidar!!!!


        Recebi esse selo da minha amiga Fabi do blog Doce Belleza , amei de paixão. Sem palavras pra agradecer suas visitas sempre com uma palavra amiga e esbanjando simpatia. ( link: http://docebelleza.blogspot.com/)



   

15 de janeiro de 2012

Renata Ceribelli e a psicanalista Joana Novaes debatem a ditadura da beleza

Se a Monalisa vivesse nos dias atuais, provavelmente estaria assim  pra ser considerada digna de uma pintura. 
      Boa tarde, olha, sempre penso nesses paradigmas tão enraizados na nossa cultura, somente um número mínimo de pessoas é que estão dentro do padrão estabelecido por aí. O mais triste é que não estou vendo mudanças, só vejo mulheres  infelizes com o seu corpo,  se sentindo menos mulher do que as outras, como se fosse um defeito delas não terem 1,80 e pesarem 50 quilos, olhos claros, cabelo loiro esvoaçante e seios infláveis. Isso sim é fora do padrão,  somos bonitas na nossa brasilidade. 
            Trouxe esse texto, uma entrevista, gosto muito da Joana Novaes, já li alguns artigos dela, acompanhei alguns programas de TV também, seu livro está na minha lista de compras, depois posto os que ela tem publicado.
              E amanhã, dia de pesagem, espero ter boas novis pra por aqui. Bjss e até amanhã.

Luna Pinna

Renata Ceribelli e a psicanalista Joana Novaes debatem a ditadura da beleza


Nossa, quanta revolta contra essa ditadura da beleza, não é?
Está na hora de dar um basta nisso. Não sei depois de quantas gerações conseguiremos, mas precisamos realmente nos unir contra isso.
É o lado emocional de cada uma de nós que está adoecendo com essa cobrança. A vida é tão curta, e estamos deixando de viver seus prazeres por causa de complexos, como o de uma telespectadora que me escreveu contando que tem vergonha de ficar nua na frente do próprio marido! Com esse tipo de vergonha, a saúde sexual do casal já deve estar comprometida, concordam?
Para nos aprofundarmos um pouco mais no assunto, conversei com a psicanalista Joana Novaes, que está conosco em alguns casos da Liga das Mulheres.

Por que as mulheres estão tão insatisfeitas com a própria aparência?
Fundamentalmente porque vivemos numa sociedade do espetáculo, que responsabiliza o sujeito pela própria aparência. E qualquer desvio com a imagem corporal é visto como problema de caráter: desleixo, preguiça e falta de obstinação.

Muitas mulheres responderam que a culpa é da mídia, que fica impondo o padrão de beleza das modelos. Mas se a maioria das mulheres sofre com isso, porque esse padrão prevalece?
Porque vivemos também numa sociedade de consumo, do culto ao corpo. E é extremamente lucrativo para a indústria que o sujeito se sinta insatisfeito com a própria aparência. E a partir daí, através do consumo (de cremes, dietas, cirurgias plásticas, malhação), ele acha que vai se sentir mais satisfeito com o que é esperado dele.

Quais os comportamentos indicativos de que a insatisfação com a aparência está ultrapassando os limites saudáveis? E nesse caso, o que a pessoa deve fazer?
Um bom parâmetro para aferirmos que esta preocupação se tornou patológica é analisarmos a vida associativa do individuo: se tem uma vida amorosa ou é sexualmente ativo, se circula com freqüência em lugares de sociabilidade, como praia, academia, bares, boates, festas, reuniões na casa de amigos, se fica excessivamente desconfortável de mostrar o corpo em público, entre outros. Caso esteja se privando dessas atividades, já um sinal de alerta para ficarmos atentos.

Um conselho imediato que dou é revelar esse sofrimento para alguém de sua confiança. Quando dividimos um problema, ele certamente fica bem menos pesado.
Caso esses aspectos estejam associados a uma dieta muito restritiva ou uma rotina extenuante de exercícios, essa pessoa deve procurar clínicas sociais, onde haja um atendimento multidisciplinar: com acompanhamento psiquiátrico, psicológico e nutricional. (No fim do texto, você encontra algumas instituições que a Joana indica, no Rio).

Pelos estudos da história da beleza, qual é a tendência? Esse padrão deve prevalecer até quando?
Acho que discussão mais importante, neste caso, não está relacionada às variações estéticas dos inúmeros padrões que vemos ser alterados ao longo da história. E sim, a indústria da beleza, perfumaria e cosmética, que vem crescendo com índices nada negligenciáveis. Ou seja, na atualidade não se justifica ser feio. Posto que fugir da feiúra está cada vez mais ao seu alcance e com preços mais democráticos. Chamamos esse fenômeno social de “moralização da beleza”, onde qualquer desvio com a aparência é visto como uma transgressão.

Quando a mulher estiver se sentindo com a auto-estima baixa, o que ela deve fazer para não se deprimir?
É sempre bom lembrar que, embora o corpo seja a roupa que nos veste, existe um grande conteúdo a ser desvelado. Ou seja, somos muito mais que um corpo. Pensar que temos outras realizações que não estão restritas a nossa aparência física. Família, trabalho e amigos são aspectos importantes para analisarmos que somos bem sucedidos na vida.

Que tipo de exercício interno a mulher deve fazer para não ser “contaminada” por essa ditadura da beleza?
Sejamos realistas, não ser contaminado só no caso de um eremita. O sujeito é sempre produto do meio social onde ele vive. E seu corpo, uma construção histórica e social. No entanto, é desejável que se tenha uma dimensão critica em relação aos discursos dominantes para que não adoeçamos em nome dos ditames estéticos. Para que não nos tornemos passivos é interessante que o sujeito se engaje em movimentos de resistência: grupos de discussão, debates, espaços onde haja uma problematização dos temas em questão.

Até que ponto os homens são responsáveis ou legitimadores dessa ditadura da beleza?
A historia é contada pelos homens. Vivemos numa sociedade patriarcal. E é importante perceber que o corpo feminino sofreu inúmeras regulações ao longo da historia. A ditadura estética da magreza e da juventude é mais uma faceta dessa opressão.  Mas vale lembrar que em termos históricos, o movimento feminista ainda é bastante recente no sentido de produzir uma consciência feminina menos radical, que não pense no papel da mulher na sociedade como um sujeito que deve mimetizar as tarefas masculinas e somá-las às tradicionalmente associadas ao universo feminino. O que significa pensar numa “super mulher”. Temos que aprender a fazer concessões.
Super esposa, super mãe, gostosa, super profissional é uma armadilha para o adoecimento psíquico dessa mulher.

Uma nova revolução feminista deve começar por aí? Com bandeira: abaixo a ditadura da beleza?
Não… Talvez uma ação afirmativa dos feios! Reivindicando um lugar de menor exclusão na sociedade (risos). É uma provocação que faço.

Qual a sua mensagem para as mulheres que acreditam que estar magra é sinônimo de felicidade?
É inegável que uma pessoa magra tem sua vida facilitada no mundo como o nosso. É mais fácil arranjar emprego, comprar roupas, já que os manequins diminuem acintosamente, ir à praia sem ser olhado como se gordura fosse uma falta de educação e não ser olhado pelos amigos como se fosse sem vergonha toda vez que fosse comer alguma coisa. Ainda assim, reduzir um sujeito ao próprio corpo é, a meu juízo, empobrecedor. O sujeito é um conjunto de experiências, vivências e histórias a serem contadas. Dimensões de afeto que não somente tem a ver com o peso na balança.
  
Algumas clínicas sociais que eu indico:
Núcleo de doenças da Beleza do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa e Intervenção Social- LIPIS, da PUC-Rio.
Endereço: Rua Marques de São Vicente 225- Gávea – Rio de Janeiro.
Tels: (21) 3527-1573/1574/1575

Nuttra: Núcleo de Transtornos Alimentares e Obesidade da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro
Endereço: Rua Santa Luzia, 206 – Centro – Rio de Janeiro.
Tels da Santa Casa: (21) 2297-6611 / 08000 25 7007 (gratuito) / (21) 9367-2369

Gota: Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares
(21) 2507-0065
Obs: Tem lista de espera

Para quem está fora do Rio, sugiro que procure os ambulatórios e serviços de psicologia que estão inseridos nas universidades.



9 de janeiro de 2012

Dia de Pesagem

Essa semana ouve apenas uma jacada, até que natural, T.P.M. sempre escorrego um pouco, fico com vontade de comer doce, comi um chocolate e duas taça de sorvete essa semana. Espero não ter engordado, já que entre o natal e ano novo comi tudo que eu tinha e não tinha direito..rsrs... pra começar o ano de dieta. Tive uma desilusão amorosa também, mas estou conseguindo seguir em frente sem descontar na comida, cantando, as músicas que eu escolhi em vez de comer:

Big Girls Don't Cry

Fergie

Someone Like You

Rolling in the deep
Adele

Agora o meu peso, acabei de me pesar menos um quilo!!! A caminhada continua.


próxima pesagem: 16/0112011